Labrador.

23 de julho de 2010

Duas da tarde de uma terça feira qualquer o telefone toca:

– EU TE ODEIO. – ele, que atendera sem nem verificar quem era, facilmente reconheceu a voz dela do outro lado.
– Por que? O que eu fiz?
– Agora toda vez que eu olho um Labrador lembro de ti! Tu sabe quantos Labradores eu olho nessa merda de cidade por dia? TE ODEIO.
– O que eu posso fazer? Quer que eu mate todos labradores?
– Não. Só queria que tu me amasse de novo.
– Não posso.
– Então tá. Boa tarde.
– Pra ti também.

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